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Em nota, Governo de MT garante que vai terceirizar a Saúde pública
Cuiabá / Várzea Grande, 14/03/2011 - 17:43.
Da Assessoria
A sociedade de Mato Grosso tem assistido nos últimos dias uma ruidosa discussão promovida pelo projeto do Governo do Estado de firmar parceria com Organizações Sociais, que são entidades civis do Terceiro Setor, sem fins lucrativos e com reconhecimento público de notório saber e conhecimento na gestão eficiente de unidades de saúde junto ao SUS. A proposta busca, através da Secretaria de Estado da Saúde, criar um projeto-piloto de gerenciamento do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, a ser inaugurado no mês de maio. Caso o projeto traga os resultados desejados para a gestão, será estendido aos outros quatro hospitais regionais do Estado.
O Governo de Mato Grosso pretende implantar um modelo de gestão que tenha mais agilidade, que dê acessibilidade e atendimento humanizado aos usuários do SUS no seu direito básico de saúde. Por isso, esclarece a sociedade sobre os pontos a seguir:
1 – O sistema atual de gestão na saúde para os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS, como está, é absolutamente ineficiente nos três níveis: na atenção básica, nos municípios, na atenção secundária, nos hospitais regionais, e na atenção terciária, na região metropolitana de Cuiabá;
2- a ineficiência dificulta ou impede o acesso do cidadão usuário do SUS a tratamentos médicos nos três níveis, revelando uma gestão ineficiente, muito cara e com pouquíssimas chances de melhorias. Hoje se gasta muito para serviços ruins, num cenário de recursos públicos limitados;
3 – Não se trata de privatização. No modelo proposto, o patrimônio atual e o que venha a ser adquirido continuarão sendo públicos. E o atendimento prestado por essas unidades continuará exclusivamente ao SUS;
4 – Não procede, de forma alguma, o argumento defendido por alguns setores médicos sobre Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos exclusivo para a categoria, como razão fundamental para concordarem com o projeto de parceria com Organizações Sociais, alegando perdas de direitos e vantagens;
5 – Não haverá qualquer tipo de perda e nem de direitos para os médicos, conforme têm divulgado. Salários e empregos serão garantidos. A única situação que vai mudar será a gestão dos hospitais, feita por uma Organização Social. As Organizações Sociais são entidades que já executam a gestão de hospitais públicos com sucesso no Brasil inteiro, há mais de 10 anos. Em Mato Grosso a lei que autoriza a sua contratação é de 2004;
6 – Contraditoriamente, alguns médicos defendem que todos os concursados para prestarem 40 horas semanais de trabalho, sejam reduzidos para 20 horas, mas mantendo o mesmo salário. Os médicos de 40 horas ganham salários que variam de R$ 3.508,28 e progressivamente alcançam até R$ 10.252,40. E os de 20 horas ganham de R$ 1.973,46 progressivamente até R$ 5.797,71(fora eventuais plantões);
7 – Conclusivamente, os médicos não correm risco de demissão, não terão perdas salariais e terão os seus direitos vigentes assegurados. Portanto, por essas razões, nenhuma greve ou ameaça de greve se justifica;
8 – O Governo de Mato Grosso quer uma gestão eficiente, adequada, humanizada e a custos razoáveis, que dê ao cidadão usuário do SUS acesso digno à saúde a que tem direito básico e fundamental.
Secretaria de Estado da Saúde
Governo do Estado de Mato Grosso |
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Eles acham pouco o que ganham com medicamentos ,exames, internações etc
ResponderExcluiragora querem uma parcela dos salários ahahahahahahahahhahahahahahahahha
Detalhe chamam o sucateamento da saúde de GESTÃO EFICIENTE kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu,valei-me DEUS
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