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São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, Brazil
companheira da esperança ordeira, gente simples perdida no anonimato de sua função.Porém com nobreza de caráter traduzo um sentimento de repugnância quando lesada em meus direitos sociais,possuo mãos trabalhadoras,mãos cheias de esperança, para reconstruir sonhos, virando a página da história, e dentro do meu espaço, reconstruindo a nossa história. "Não me assusta o grito dos corruptos,mas o Silêncio dos inocentes." Lutherking

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vida de político ou vida de novela?




     A vida de político ou de quem vive de política parece ser bem fácil. Imagina-se que se desfrute do bom e do melhor, afinal, trabalha-se com dinheiro público (muito dinheiro público). Daí, os cidadãos comuns acreditam que os políticos usarão legalmente esse erário.

     Mas, em alguns lugares desse imenso Brasil, a relação entre eleitores e políticos mais parece uma novela: há confusão, manifestação, intrigas, reclamações, cobranças, greves,e casos extraconjugais... Os motivos? O não repasse de dinheiro, desvios de verbas, excesso de contratações, ou seja, há de tudo um pouco - começar as eleições é o mesmo que iniciar as gravações de um programa televisivo: câmera, luz e reinvindicações.

     Alguns não se importam com isso: mergulham “como uma onda” no dinheiro; não estão nem aí para a “água viva” ou outros bichos do mar. Bom mesmo é gastar em bares, botequins, com “mulheres apaixonadas”, não por eles, mas pelo dinheiro. Ou depositar em contas desse Brasil, num verdadeiro “paraíso tropical” ou outros paraísos mundo afora. Assim, o dinheiro passeia, vai longe, faz aquela “viagem”. Mas, se alguém delata, denuncia, é um “Deus nos acuda” sem fim. Por outro lado, todos têm de gritar aos quatro cantos do mundo esse ou qualquer outro “cambalacho”.

     Há quem faça da política um vínculo empregatício - para si e para toda a família, o chamado nepotismo. Há de se reforçar os “laços de família. No princípio, “éramos seis”, agora somos seiscentos. A política é assim: “transparente”. As pessoas reclamam, denunciam, procuram o Ministério Público, a Justiça, que funciona como a “senhora do destino”: mandou é lei. Se não cumprir, é praticamente o “fim do mundo”. E o Ministério Público esclarece: roubar dinheiro público é crime nessa “selva de pedra”. Dinheiro é isso: um “pecado capital”.

     Mas, existem políticos sem compromisso com o povo. As pessoas querem aumento de salário e eles dizem: isso é um “desejo proibido”, povo. Nós, políticos, podemos ser tudo: de um simples vereador a um grande “rei do gado”. Nas campanhas, vamos às suas casas, “queridos amigos” e entre “pão, pão, beijo, beijo”, enganamos vocês. Vocês e nós nos transformamos em “cobras e lagartos”. Usamos o seu dinheiro, gastamos tudo e, vocês, bobos como são, ainda têm “esperança”. Com o seu dinheiro nossa vida fica “beleza pura”. Voltamos quatro anos depois e ganhamos seu voto novamente. Você, povo, é um “vira-lata”.

     Não adianta correr atrás do prejuízo. Ou adianta? Talvez. Não importa se os desmandos caiam como um “raio” na cabeça da “Ana” ou assume a forma de “trovão” na casinha do “Zé”. Político e eleitor vivem numa espécie de “pantanal”. Quem é mais forte nessa cadeia alimentar? E há quem diga que ainda vota “por amor”.

     O correto mesmo é arregaçar as mangas e partir para o ataque. É assim: “toma lá, dá cá”. Nada de se comportar como “gente fina”. Tem que se comportar como uma “fera radical”, que deixou de ser “fera ferida” e assumiu a forma “indomada”. Tem de fazer a política queimar, arder, tal qual “chocolate com pimenta”. É hora de fazer o “jogo da vida” e largar mão das submissões.

     Todos devem ocupar seu lugar ao sol. Ser uma pessoa de garra, de fibra, de determinação. Todos devem alertar a classe política que rouba nosso dinheiro. “Sai de baixo” ou não vai restar pedra sobre pedra”. Vamos criar nossa “tropa de elite” e fazer valer nossos direitos e ações. chega de usar nosso dinheiro como “barriga de aluguel”!

Somos fortes, temos vontade e vamos conseguir reverter esse quadro: é hora de lutar, de mostrar nossos valores e não deixar a política se tornar vagabunda ou desacreditada. Afinal, essa terra ainda é “belíssima”.


Lourival Dutra de Oliveira,
Nanuque - MG - por carta

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