Com certeza a democracia representativa não se baseia em representação
proporcional. Mas as mulheres não podem ser tratadas como qualquer grupo, como uma minoria que deva ser tratada com deferimento e respeito pela majoritária parcela. Ao contrário, as mulheres são maioria da população, e do eleitorado e só estão distantes dos postos de comando da política devido a uma discriminação histórica, à falta de experiência acumulada nas áreas de atuação e à resistência dos velhos ocupantes do poder
em compartilhar os espaços de participação e decisão.
Portanto, garantir uma maior representação feminina no parlamento é, no mínimo, uma
medida de aperfeiçoamento da democracia.
Sempre quando se discute o aumento da representação feminina surge
uma pergunta: as mulheres fazem a diferença quando entram na política?
Sim, essa pergunta é importante, mas é meio preconceituosa. Pode-se perguntar
de outra maneira: as mulheres precisam fazer diferença para entrar na política?
ou, as mulheres só podem entrar na política se fizerem a diferença?
Por que introduzir mais esta exigência que não é cobrada de candidatos
do sexo masculino o fazer a diferença? Na verdade, basta que o desempenho das mulheres, seja igual, ao dos homens para justificar sua presença na política.
Não resta dúvida também de que mais importante do que a presença
das mulheres na política é a defesa de uma agenda de caráter
universal e emancipatório e que contribua para a construção de uma
sociedade justa sem exploração e opressão.
Porém, existem estudos que mostram que a presença da mulher faz diferença e que contribui
para a elaboração de políticas de combate à discriminação, à pobreza e
à desigualdade.
EStamos sabendo que vc vem candidata a vereadora,te conheço sei do seu trabalho e da sua luta pela saúde principalmente por nós da enfermagem,na hora certa irei me identificar,mais siaba que estamos contigo
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